domingo, 10 de abril de 2016

                     “Venha o Teu Reino” Mateus 6.10

-Introdução: As expressões ‘reino de Deus’ e ‘reino dos céus’ são sinônimas. Quando se diz Reino de Deus é referente a quem pertence e o Reino dos Céus à sua origem ao contrário dos “reinos do mundo” oferecidos por Satanás (Mateus 4.8). O sentido da palavra reino é domínio ou reinado [malkût = hebraico; basileia=grego]¹, diferenciando de um governo político e para ser mais espirituais e morais. Algumas citações se referem ao presente do reino e outras apontam para o futuro.
No Antigo Testamento aparece apenas como ‘Reino do Senhor’ (I Crônicas 28.5; II Crônicas 13.8; Obadias 1.21). Mas o conceito geral que deu origem a estes termos veio do profeta Daniel anunciando um “domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Daniel 7.14) e que os servos de Deus fariam parte deste reino Divino (Daniel 7.14, 18, 22, 27).


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No Novo Testamento a expressão ‘reino dos céus’ é usada somente por Mateus 31 vezes. Já as referências ao ‘reino de Deus’ são encontradas em Mateus 4 vezes, em Marcos 15 vezes, em Lucas 32 vezes, em João 2 vezes, em Atos 6 vezes e nas cartas de Paulo oito vezes, formando um total de 98 citações destes termos sem contar as inúmeras vezes que se usa apenas ‘reino’.

O povo que vivia sob o domínio do império Romano ouviu falar de um novo Reino “a qual, em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores” (I Timóteo 6.15). Estes dados revelam a importância do tema para o ministério de Jesus e dos apóstolos. Podemos resumir dizendo que esta era a doutrina principal da pregação do evangelho.

Você conhece o Reino de Deus?

Vamos estudar sobre o Reino de Deus:
I- O Reino de Deus não é:

Podemos encontrar alguns aspectos do que não é o Reino de Deus:
-VISÍVEL: Lucas 17.20,21 “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência.Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós”.
-DO MUNDO: João 18.36 “Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui”.
-DIVIDIDO: Marcos 3.24 “Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir”.
-PALAVRAS: I Coríntios 4.20  “Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder”.
-COMIDA OU BEBIDA: Romanos 14.17 “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”.
Baseado nestes textos que dizem expressamente o que o Reino de Deus não é, entendemos que não será algo visível como esperado pelos judeus partidários do messianismo político. O domínio anunciado por Jesus é no interior de cada cristão. Mas para que não seja tão subjetivo, o apóstolo Paulo diz que este reino não é apenas em palavras ou discursos demagógicos, pois precisa ser confirmado pelo poder de Deus através do Espírito Santo na vida da pessoa. Para que o reino não fosse exteriorizado por rituais humanos, o apóstolo também ensina que não consiste em comida ou bebida, nem em qualquer ordenança religiosa, mas na prática da justiça que promove paz e traz alegria do Espírito.
II- O Reino de Deus é:
Vários textos deixam claro como é o Reino de Deus:
-MISTERIOSO: Mateus 13.11 “Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido” e Marcos 4.11 “Ele lhes respondeu: A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas”.
-LIBERTADOR: Lucas 11.20 “Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós”.
-UM NOVO TEMPO: Lucas 16.16 “A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele”.
-IGUALDADE: Mateus 11.11 “Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”.
-ETERNO: II Pedro 1.11 “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
-ESCATOLÓGICO: Lucas 21.31 “Assim também, quando virdes acontecerem estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus”. Lucas 22.18 “pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus”. Apocalipse 12.10 “Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus”.
Por mais que venhamos a estudar sobre este tema, sempre haverá algo misterioso que será revelado apenas com o seu cumprimento futuro. Mesmo assim somos privilegiados por conhecer e participar deste reino celestial. Aqui na terra recebemos libertação espiritual de tudo que é maligno e um novo tempo de Deus se iniciou através da vinda de Jesus e também se inicia na vida de todos que recebem a Jesus como Senhor. Os membros deste Reino são iguais não tendo maior ou melhor, pois todos são irmãos e filhos de Deus. Acima de tudo o Reino de Deus tem caráter escatológico, ou seja, apocalíptico e futuro. Um Reino eterno que não terá fim.
III- O Reino de Deus já:
O reino de Deus tem características do tempo presente que são:
-COMEÇOU: Mateus 12.28 “Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” e Marcos 9.1 “Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus”.
-ESTÁ PERTO DE NÓS: Mateus 10.7 “e, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus”. Marcos 12.34 “Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo”.
-ESTÁ ABERTO: Mateus 16.19 “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus”. Mateus 23.13 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!”.
Neste tempo presente podemos dizer que o Reino de Deus já teve seu início quando Jesus veio como Rei dos reis exercendo seu senhorio sobre aqueles que creem. Por isso Jesus deixou bem claro que o seu reino está próximo também no sentido de perto e não distante das pessoas como apregoava a lei. Além disso, o Reino de Deus está aberto para receber mais súditos e todos que quiserem podem participar.
IV- Quem não vai entrar no Reino de Deus:
Algumas práticas que impedem a entrada no Reino de Deus são:
PECADOS: I Coríntios 6.9,10 “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”. Gálatas 5.21 “invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”. Efésios 5.5 “Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus”.
CARNALIDADE: I Coríntios 15.50 “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção”.
DIFÍCIL PARA OS RICOS: Marcos 10.23-25 “Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Os discípulos estranharam estas palavras; mas Jesus insistiu em dizer-lhes: Filhos, quão difícil é [para os que confiam nas riquezas] entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”.
DESOBEDIÊNCIA: Mateus 7.21 “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”. Mateus 25.34 “então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”.
OLHAR PARA TRÁS: Lucas 9.62 “Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”.
DESCRENTES: João 3.5 “Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”.
Embora aberto para todos, existem pessoas que não poderão entrar no Reino de Deus por causa de suas atitudes. Por isso o apóstolo Paulo apresenta algumas listas de pecados que são impedimentos à entrada no Reino. Como se trata de um Reino dos Céus, então seus súditos devem ser pessoas espirituais. Jesus enfatizou que as pessoas apegadas às riquezas terrenas não conseguirão se interessar por um reino espiritual, o que dificulta muito sua entrada no Reino. Em geral toda e qualquer desobediência é empecilho a entrada no Reino, mesmo que religiosamente a pessoa chame a Deus de Senhor. Uma grande dificuldade para entrar no Reino é não conseguir renovar sua vida, olhando sempre para o passado, além da incredulidade que impede de viver uma nova vida. Pela graça de Deus, todos são convidados, mas somente os obedientes à vontade de Deus conseguirão entrar no Reino Celestial. 
V- Para quem é o Reino de Deus: 
Os textos que declaram para quem é este Reino são:
OS PEQUENINOS: Mateus 19.14 “Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus”. Marcos 10.14 “Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”. Marcos 10.15 “Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele”.
TODOS OS POVOS: Mateus 8.11 “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus”. Mateus 21.43 “Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos”.
POBRES: Lucas 6.20 “Então, olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus”.
LUTADORES: Atos 14.22 “fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”
Os membros do Reino de Deus são citados claramente como os pequeninos, comparados com crianças, pessoas santas e sem maldade no coração. Não serão apenas judeus como pensavam os fariseus, mas pessoas de todos os povos da terra. Muitas pessoas pobres serão privilegiadas com entrada no reino para compensar a injustiça que sofreram, principalmente aqueles que não tiveram oportunidade de conhecer a verdade. Mas acima de tudo é com muita luta e esforço que se consegue entrar neste Reino.
VI- O que é preciso para entrar no Reino de Deus: 
Para ter entrada no Reino dos Céus é necessário:
ARREPENDIMENTO: Mateus 3.2 “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Mateus 4.17 “Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Marcos 1.15 “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”.
HUMILDADE: Mateus 5.3 “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”. Mateus 18.4 “Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus”.
OBEDIÊNCIA: Mateus 5.19 “Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus”. Mateus 21.31 “Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus”.
JUSTIÇA: Mateus 5.10 “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”. Mateus 5.20 “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”.
ESFORÇO: Mateus 11.12 “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele”.
CONVERSÃO: Mateus 18.3 “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”. João 3.3 “A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.
RENÚNCIA: Marcos 9.47 “E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois seres lançado no inferno”.  Mateus 19.12 “Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita”.  Lucas 18.29 “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus”
Para entrar no Reino Celestial é preciso se arrepender dos pecados, viver em humildade e obediência à vontade de Deus. Além disso, precisa caminhar em busca da justiça e se esforçar o máximo possível para fazer o melhor. Também é preciso mudar de vida se convertendo ao renunciar o mundo para buscar a Deus.
VII- O que devemos fazer quanto ao Reino de Deus:
Quem participa do Reino de Deus deve:
BUSCAR: Mateus 6.33 “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.  Mateus 6.9 “venha o teu reino”.
ESPERAR: Marcos 15.43 “vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus”.
ANUNCIAR: Lucas 8.1 “Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele”. Lucas 9.2 “Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos”. Lucas 9.11 “Mas as multidões, ao saberem, seguiram-no. Acolhendo-as, falava-lhes a respeito do reino de Deus e socorria os que tinham necessidade de cura”. Lucas 9.60 “Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus’. Atos 28.31 “pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo”.
TESTEMUNHAR: Atos 28.23 “Havendo-lhe eles marcado um dia, vieram em grande número ao encontro de Paulo na sua própria residência. Então, desde a manhã até à tarde, lhes fez uma exposição em testemunho do reino de Deus, procurando persuadi-los a respeito de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas”.
Quando fazemos parte do Reino de Deus precisamos buscar este domínio o tempo todo para não cairmos no império das trevas. Também devemos esperar o cumprimento final do Reino de Deus quando Jesus voltar para buscar sua Igreja. Enquanto isso, temos a tarefa de pregar o evangelho deste Reino chamando mais pessoas. O testemunho de vida é imprescindível para mostrar a realidade do Reino.
Venha fazer parte do Reino de Deus!

-Conclusão: Mateus 6.33 "buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”

Citamos apenas os textos que explicam sobre o Reino de Deus e não usamos as Parábolas do Reino. Estas histórias ou alegorias são para comparar de maneira inteligível aquilo que não podemos ver claramente. Em sua sabedoria, Jesus usou coisas do cotidiano das pessoas para que entendessem a realidade do Reino de Deus. Usou a linguagem da agricultura (Mateus 13.24, 31; Marcos 4.26), culinária (Mateus 13.33), do comércio (Mateus 13,44, 45), da pescaria (Mateus 13.47), de estudiosos (Mateus 13.52), governantes (Mateus 18.23; 22.2), de casamento (Mateus 25.1). Desta forma todos poderiam entender o que é o Reino de Deus. Isso nos mostra a simplicidade e abrangência deste Reino.
O que marca um reino é a pessoa de seu rei, por isso o que não pode faltar em nossas vidas é presença do Rei Jesus. Todos os reinos do mundo são temporários, mas o reino de Deus é eterno e infinito. Se Jesus estiver reinando em sua vida, então você faz parte do Reino de Deus. Mesmo que não consiga saber tudo sobre este Reino, o que não podemos esquecer é quem é o Rei: Jesus!
Deixe Jesus ser o seu Rei!

          O Cristão, a Política e o Governo

 Princípios Bíblicos para uma Reflexão Necessária

Estamos em época de eleições presidenciais em nosso país e o calor do momento torna necessária uma reflexão sobre o cristão e a esfera política. Meu intuito é lançar luz sobre a questão apontando parâmetros para uma reflexão política e teológica à luz da Bíblia. Tenho ciência de que não esgotarei o assunto, e você poderá discordar livremente daquilo que não represente a clareza da Escritura. Apenas ela é verdadeira e inspirada para a nossa fé.
Meu objetivo não é abordar os detalhes eleitorais do momento, nem falar da política partidária no Brasil. Mas pensar política no sentido abrangente, o que não deixa de ser uma tarefa espinhosa, desafiadora e até polêmica. Creio que há citações, princípios e histórias de sobra nas Escrituras para elucidar nossa reflexão e aprimorar a nossa consciência cristã no âmbito do governo – o que se relaciona intimamente com o papel do crente em sociedade, sua vocação e missão no mundo.
É de Franklin Ferreira a afirmação de que “a Bíblia nos foi dada como Palavra de Deus num contexto eminentemente político”, o que deveria nos conduzir a uma reflexão política coerente com a cosmo visão cristã. Esta tarefa não é nada fácil, pois toca em pressupostos teológicos, a visão do Reino de Deus, a escatologia, além das inevitáveis preferências culturais. No entanto, espero sinceramente que nosso raciocínio lhe seja útil para a caminhada cristã, para a formação de uma consciência sadia e para a escolha de seu candidato. Afinal, todos desejamos deixar um país melhor para os nossos filhos e netos enquanto aguardamos o retorno de Cristo. Isto nos parece legítimo e pode favorecer a propagação da Palavra (Jr 29.7; 1 Tm 2.2,3).

Deve o cristão se importar com política?

A questão acima pode dividir os mais unidos irmãos em Cristo. A política que é feita pelos partidos em nosso Brasil é vista como interesseira, suja e corrupta pela maioria dos brasileiros. É como um mal necessário, algo sem solução, na visão de muita gente. Para outros, além de todo este signo negativo, o assunto é chato, complicado, irrelevante e não temos poder de mudar o curso das coisas. Junte-se a isto o jargão “política não é coisa de crente” e estaremos completamente fechados para a reflexão no assunto. E nada como o conceito da separação entre Igreja e Estado para nos dar razão para o afastamento de tudo o que se chama política.
Entretanto, segundo Robinson Cavalcanti, o protestantismo brasileiro começou com cristãos engajados, impulsionados por uma visão positiva do Estado e da influência cristã nele e por meio dele. A crença na dupla cidadania do crente – terrena e celestial – e de sua responsabilidade para com o mundo aprendida com os missionários estrangeiros também demonstra as raízes desta consciência de engajamento. Este grupo era representado pelos presbiterianos e congregacionais. O grupo que defendia um afastamento mais absoluto da esfera política era representado, especialmente, pelos pentecostais históricos. Segundo Cavalcanti, estes tinham tal pensamento em virtude de sua escatologia pré-milenista e visão negativa do futuro para a consumação dos eventos messiânicos finais. Daí a razão para não envolverem-se na política, pois o mundo deveria piorar, e não melhorar. Embora a lógica faça sentido, particularmente entendo que a doutrina do milênio, se bem compreendida, não precisa desembocar na alienação ou ausência de engajamento com o contexto em que vivemos, mesmo porque Deus não precisa do auxílio humano para concretizar Seus planos.
Cavalcanti continua seu raciocínio histórico mencionando o Golpe Militar de 1964 como o ponto chave que interrompeu a trajetória social e política do protestantismo brasileiro. A partir deste momento propagou-se algo novo e estranho, segundo ele, com o mote “crente não se envolve com política”. Sua conclusão é que, em nossos dias, a compreensão política dos evangélicos é bastante débil. Algumas igrejas e denominações lançam candidatos evangélicos com interesses exclusivistas, e não para o bem de toda a população, pautados por uma teologia de dominação e triunfalismo. E em alguns casos, candidatos ditos evangélicos concorrem como qualquer outro candidato interesseiro para se aproveitarem do dinheiro que é dividido entre os corruptos em detrimento do povo.
Em nossos dias, o impacto dos evangélicos nas urnas do nosso país é um fato. Sabemos do crescimento abrupto de evangélicos na última década, chegando a somar em torno de 22% da população brasileira (42,3 milhões) segundo o último censo IBGE em 2010. Este crescimento deveria, com toda certeza, mudar para melhor os valores, a ética, as relações e estruturas do país, corroborando para uma nação mais justa em todos os aspectos. Entretanto, a impressão que temos é a de um declínio nestas áreas. Neste caso, ou as igrejas estão abrigando ímpios, ou os justos estão alienados, ou as duas coisas ocorrem paralelamente. A implicação aqui é que a presença de cristãos verdadeiros numa nação resultará em transformação de contextos e produção de cultura por meio de boas políticas nas micro e macro- relações.
É evidente que, a despeito da política, precisamos orar por nossa pátria terrena, evangelizarmos de modo efetivo, discipularmos corretamente e sabermos discernir a Palavra de Deus. Mas também precisamos relacioná-la com os problemas atuais e estudarmos os ensinos políticos, sociais e econômicos das Sagradas Escrituras juntamente com o desenvolvimento do pensamento cristão na História. Deste modo contribuiremos para o despertamento de vocações que se materializarão no espectro da cidadania, ornando em tudo a doutrina de Deus nosso Salvador (Tt 2.10). Assim, poderemos compreender melhor o conceito de “co-beligerância” ensinado por Francis Shaeffer que defende a busca de pontos de contato com a sociedade e a cultura para defender a justiça, a paz, o direito e as boas causas enquanto Cristo não vem.

Fundamentos para a Reflexão e Ação Política segundo a Bíblia

É preciso reconhecer que houve equívocos da parte de cristãos na política nos últimos vinte séculos, especialmente quando se quis impor uma religião a todos. Quando nos esquecemos do ensino de Jesus “dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, incorremos em erro de misturar o que é heterogêneo. Porém, os exemplos positivos são muitos, que trouxeram progresso nas relações humanas, no valor do indivíduo, no conceito de liberdade, na abolição da escravatura, na dignidade da mulher, na legislação e execução da justiça e na construção social como um todo. Segundo Wayne Grudem,
“… a influência cristã levou à extinção males como o aborto, o infanticídio, as lutas entre gladiadores, os sacrifícios humanos, a poligamia, a prática de queimar vivas mulheres viúvas e a escravidão, bem como essa influência levou à concessão de direitos de propriedade, direitos de voto e outras salvaguardas para as mulheres.”
Poderíamos argumentar em favor da influência cristã nos governos chamando alguns reformadores e cristãos professos que abençoaram o ocidente com sua ética e valores bíblicos. A história da Inglaterra e Estados Unidos são exemplos clássicos deste fato. Nos Estados Unidos a boa influência cristã está registrada nos dizeres de sua Constituição. E há outros tantos lugares que foram abençoados com leis humanitárias como a China, por exemplo, quando aprovou a proibição de enfaixar os pés das mulheres. Contudo, apesar de todo este testemunho penso que precisamos do apoio das Escrituras.
Numa breve viagem pelas páginas do Livro nos lembramos de Noé, quando saiu da arca e recebeu de Deus um “norte” político acerca do valor da vida humana e o devido castigo para o crime de homicídio (Gn 9.5,6). Recordamos a trajetória de José, o governador do Egito, que alimentou nações com sua sabedoria e salvou sua família conforme os intentos soberanos e redentores de Deus. Posteriormente, observamos os diálogos entre Moisés e Faraó e as pragas divinas lançadas a todo o Egito por causa de um soberano endurecido aos propósitos do Senhor. A própria dádiva da Lei ao povo no Sinai estabeleceu políticas que expressavam o caráter de Yahweh à nação da Sua Aliança. Em Juízes observamos o caos generalizado quando não havia rei em Israel e cada um fazia o que lhe parecia mais certo. A história dos reis e profetas da monarquia dividida denunciou, entre outras coisas, a injustiça social e a necessidade de socorro aos que são chamados por Tim Keller de quarteto dos miseráveis do AT (o pobre, a viúva, o órfão e o estrangeiro). Outros servos notáveis do Senhor que serviram em posição de autoridade fora da teocracia em Israel foram Daniel, Neemias e Ester. Ambos mantiveram a integridade e expressaram fé em Deus no campo minado da política mundial.
No Novo Testamento, vemos Jesus lidando com o poder romano instituído e dizendo “dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Tm 22.21). Podemos ainda citar Paulo, o apóstolo, e suas pregações a Félix e Festo, sua menção a convertidos da casa de César e as diversas orientações cristãs para a vida em sociedade. A Bíblia ainda nos apresenta Pedro e João escrevendo sobre os acontecimentos apocalípticos de largas implicações políticas no mundo e a consumação do governo de Cristo.
Como vimos, a Palavra de Deus mostra Sua autoridade e eternidade em meio aos frágeis domínios humanos. A Bíblia não silencia sobre o assunto, e devemos estudá-la para a reflexão e ação coerentes no mundo, em todas as suas esferas. Abaixo alisto três pilares que considero fundamentais para a reflexão e ação política do cristão:
  • O mandato cultural ordenado por Deus na Criação (Gn 1.26,28;2.15). Recebemos de Deus a tarefa de sermos continuadores da Criação, cultivando, guardando, governando e dominando sobre o universo criado. A isso a Teologia tem denominado “mandato cultural”, que nos foi dado antes da Queda e se expressa hoje na consciência da soberania de Cristo sobre tudo. Recebemos de Deus uma responsabilidade e inclinação para nos organizarmos, definirmos espaço e território, nomearmos coisas e promovermos o bem. Esta é a essência do que deveríamos chamar política – a arte ou ciência da organização, direção e administração visando o bem comum. Se para Aristóteles o homem é um “animal político”, na narrativa de Gênesis ele é um ser essencialmente político. Com este alicerce em mente é que devemos pensar a política.
  • A missão cristã de fazer o bem (Mt 5.15,16; At 10.38; Gl 6.10; Ef 2.10; Tt 2.14;3.8). Quanto a este ponto não temos dúvidas e é desnecessário explicações. O exemplo de Jesus a todos nós, suas palavras e as orientações apostólicas do Novo Testamento corroboram para a ideia de uma vida piedosa na prática do bem. A influência cristã na esfera governamental deve construir suas ações neste prumo, fazendo o bem em serviço ao Senhor, com ética e integridade, para ornar em tudo a doutrina de Deus nosso Salvador. Um cristão não serve aos homens e suas coligações partidárias, mas a Deus em primeiro lugar, e a Ele prestará contas.
  • O projeto do Reino (Sl 2; Mc 1.14,15; Jo 18.36; At 1.6-8; 1 Co 15.24-28; Fp 2.9-11). A narrativa bíblica apresenta o Senhor Deus reinando por direito e executando Seu propósito de salvação e justiça a toda criação, que se colocará de joelhos, de fato, ante Seu governo futuro. Este é um projeto em andamento, desenrolado no progresso da revelação mediante a graça e misericórdia de Deus, que dá Sua Palavra, Suas promessas e Seu Filho por nós, a fim de que sejamos salvos da ira. Pela fé no Filho, homens e mulheres de todas as nações são incluídos no Reino inaugurado por Jesus, embora ainda não consumado sobre toda a criação. A Igreja é a comunidade do Reino que anuncia o evangelho lembrando o dia em que Deus julgará os vivos e os mortos. Os súditos de Jesus já vivem a realidade e o poder deste Reino em terra estranha aguardando a sua plena manifestação já garantida pela ressurreição de Cristo e Suas promessas. O acabamento da História deve nortear nossa visão de vida prevenindo-nos das ilusões ideológicas e direcionando nossa fé na direção certa, a saber, Deus. O verdadeiro Rei é Ele, e todos os governos do mundo prestam-lhe submissão. O político cristão não pode perder esta perspectiva. E é bom lembrarmos que Deus não precisa de nenhum auxílio humano para cumprir Sua agenda escatológica.
 Com estes fundamentos em vista, os cristãos com vocação política servirão como uma bússola moral em benefício da sociedade como um todo. Não impondo religião a ninguém, mas advogando em prol da vida com base em pressupostos eternos. Tal influência declarada será útil em frentes como a da liberdade e do direito individual, da responsabilidade do cidadão perante o Estado, da segurança pública, da justiça, da proteção ao meio ambiente, da pobreza, do aborto, da pornografia, do tráfico de pessoas, do casamento entre indivíduos do mesmo sexo, do combate às drogas e ao crime organizado, da corrupção, da erradicação da fome, da saúde pública, da educação, da liberdade religiosa, da família, etc. É de cristãos genuínos que acreditam na Bíblia que deveríamos esperar pronunciamentos morais robustos e consistentes que beneficiem a todos e agradem a Deus.

Dez Apontamentos Básicos sobre o Cristão, a Política e o Governo

Caminhamos neste texto de um modo idealista, procurando basear o pensamento no ensino das Sagradas Escrituras. É claro que o cenário político no Brasil é muito negativo, e faz com que desacreditemos a intenção do cristão que queira se engajar. A troca de favores e o jeitinho brasileiro correm pelas veias do nosso povo e o mau caráter, seja da plebe ou da nobreza, não se cura com belas palavras. Mas meu intuito foi o de desmistificarmos esta visão obscura do envolvimento político com os exemplos da própria Bíblia. Sem a pretensão de ser exaustivo, formulo abaixo dez apontamentos que entendo ser úteis neste final da reflexão. São declarações que não fecham o assunto e podem ser questionados, caso não tenham fundamento da Escritura. Mas que me parecem coerentes com o nosso raciocínio até aqui. São eles:
  1. É louvável e altamente recomendável que oremos pela paz e bem-estar social da nação, almejando um processo político sadio e governantes justos – isto agrada a Deus e contribui para a propagação do Evangelho (1 Tm 2.1-4; 2 Cr 7.14).
  2. Em linhas gerais, devemos honra e obediência às autoridades governamentais, pois foram instituídas por Deus e servem a Ele no plano maior da História (Rm 13.1-7; 1 Pe 2.13). Isto não significa que não possamos discordar. João Batista confrontou Herodes e Daniel exortou Nabucodonosor. A democracia é feita com a participação popular e há espaço para a discordância. Mas esta deve se manifestar a partir de processos legítimos da própria democracia, de modo pacífico e respeitoso, como convém a cristãos que professam o nome de Cristo, que amam e oram pelo próximo e confiam em Deus mesmo quando o mal prevalece.
  3. Políticos devem trabalhar para executar a justiça, estabelecer o direito e favorecer o bem, com a consciência da dignidade, igualdade e liberdade humanas, sabendo que prestarão contas a Deus de sua administração. (Jo 18.19; Rm 13.1-7).
  4. O princípio da “separação entre Igreja e Estado” e a denominação “Estado Laico” não significam Estado ateu ou sem influência religiosa. Ester na Pérsia é um exemplo disto. A Pérsia era um império que apoiava a pluralidade religiosa, e nem por isto Ester se calou ante a diversidade de culto quando os judeus foram ameaçados. A influência religiosa está presente em toda parte, pois o homem é um ser religioso, e isto também é parte de sua constituição como ser político e consciente.
  5. Todos os cristãos são chamados por Cristo a serem sal e luz no mundo, influenciando com boas obras todas as esferas da sociedade, o que inclui o governo e a política (Mt 5.16). Isto significa que cristãos com vocação política podem se candidatar. Mas não nos obriga a votarmos apenas em cristãos. Porém, a ética, a moral, os valores, a justiça e o programa de governo do nosso candidato deve nos representar legitimamente, sem violentar nossa cosmo visão cristã. Daí a necessidade do voto consciente no momento mais importante de uma democracia.
  6. A influência cristã nos governos não exclui a necessidade de evangelismo, e o evangelismo não é incompatível com a influência cristã nos governos. Ou seja, evangelismo e política não são auto excludentes na perspectiva cristã.
  7. Não podemos confundir o Reino de Deus com a política estabelecida pelos homens no mundo. A concretização do Reino, a vinda de Jesus e os acontecimentos apocalípticos independem do auxílio humano mediante ferramentas políticas.
  8. Embora a boa política possa mudar algumas coisas no mundo, continuará incapaz de mudar a fonte dos maus desígnios, o coração dos seres humanos – o que só Deus pode fazer mediante o Evangelho de Seu Filho e a ação do Espírito Santo. Assim, não confiamos na política para a transformação plena do mundo, mas em Deus, que conhece os corações e nos dá o Seu Espírito para que sejamos semelhantes a Jesus (1 Sm 16.7; Mc 7.21-13; Rm 8.28; 2 Co 3.18). Ele designou um dia para julgar os vivos e os mortos e concretizará a esperança cristã do Reino e da glória eterna, que não é utópica.
  9. A Igreja de Cristo sempre marchará na dinâmica de melhorar o mundo enquanto o piora. Melhorará os contextos favoráveis à fé gerando salvação, vida e transformação integral, e condenará os contextos arredios à mensagem, o que resultará em juízo e morte.
  10. Estamos desobrigados da obediência governamental quando esta requer nossa desobediência a Deus (At 4.19,20).
Concluo esta reflexão ressaltando que somos agentes de Deus não só para interceder, mas também intervir na História, transformar a cultura e produzir cultura redimida, visando, na medida do possível, o bem estar humano a despeito da Queda, a salvação dos pecadores e a glória do Senhor, até que Cristo venha.

“Não há um centímetro quadrado em toda existência humana que Cristo não seja soberano sobre ele e diga ‘é meu’.” – Abraham Kuyper

quarta-feira, 6 de abril de 2016

50 MOTIVOS BÍBLICOS PELOS QUAIS ESTAMOS NOS ÚLTIMOS DIAS...


Bem amigos aqui do Blog, este texto não é meu...
Encontrei este estudo na web, e decidi traduzir para publicar por que expressa exatamente o que creio, mas o autor, Dr. David R. Reagan teve mais profundidade e capacidade de organização do que eu tenho.
Assim sendo, como foi bênção na minha vida rever alguns pontos e reorganizar outros...
Além de aprender um pouco mais, decidi compartilhar também com você, que acompanha o Blog.
Embora tenha feito alguma revisão no texto traduzido, por que usei o Google Translator, pode ter escapado algum erro de português ou concordância, pelos quais, desde já, peço desculpas.
Deus abençoe, ótima leitura e, melhor, faça um ótimo estudo bíblico...
A Palavra de Deus e fiel!

Segue o texto do Dr. David R. Reagan:

A Bíblia diz que não podemos saber o tempo de retorno do Senhor (Mateus 25:13). Mas as Escrituras deixam igualmente claro que nós podemos saber o tempo da volta do Senhor (1 Tessalonicenses 5:2-6 ):
 
"Vós sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão à noite ... Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que o dia vos surpreenda como um ladrão, porque todos vós sois filhos da luz, e filhos do dia. Nós não somos da noite ou das trevas, assim então, não durmamos como os outros, mas estejamos alertas e sóbrios".

Esta passagem afirma que Jesus está vindo como "um ladrão de noite." Mas, então, ele passa a deixar claro que isso vai ser verdade apenas para o mundo pagão e não para os crentes. Seu retorno não deve ser nenhuma surpresa para aqueles que O conhecem e a Sua Palavra, pois eles têm a habitação do Espírito Santo para dar-lhes compreensão da natureza dos tempos.
Além disso, as Escrituras nos dão sinais para assistir - sinais de que Jesus está pronto para voltar. O autor de Hebreus se refere a estes sinais, quando ele proclamou que os crentes devem encorajar um ao outro quando veem que o dia do julgamento se aproxima (Hebreus 10:25-27). Jesus também se referiu aos sinais do fim dos tempos em Seu Sermão do Monte, dadas durante a última semana de sua vida (Mateus 24 e Lucas 21). Falando de uma série de sinais que Ele deu aos seus discípulos, Ele disse: "Quando virdes todas estas coisas, reconhecer que Ele [o Filho do homem - isto é, Jesus] está próximo, às portas" (Mateus 24:33).

Uma Experiência Pessoal

Toda vez que penso de "Sinais dos Tempos", lembro-me de um grande homem de Deus chamado Elbert Peak. Eu tive o privilégio de participar com ele em uma conferência de profecia bíblica realizada em Orlando, Flórida, no início dos anos 1990. Sr. Peak tinha cerca de 80 anos de idade na época.
A ele tinha sido atribuído o tema "Os Sinais dos Tempos". Ele iniciou sua apresentação dizendo: "Sessenta anos atrás, quando eu comecei a pregar sobre o tema, você tinha que ciscar como uma galinha para encontrar um sinal de que em breve o Senhor iria voltar."
Ele parou por um momento, e então acrescentou: "Mas hoje há tantos sinais, que não estou mais procurando por eles... Em vez disso, eu os estou ouvindo um som - O som de uma trombeta!"

O primeiro sinal

Há cem anos, em 1907, não havia um único sinal tangível, mensurável, que indicasse que estávamos vivendo no tempo da volta do Senhor. O primeiro a aparecer foi a Declaração de Balfour, que foi emitida pelo governo britânico em 2 de novembro de 1917.
Esta declaração foi motivada pelo fato de que durante a I Guerra Mundial os turcos lutaram ao lado dos alemães. Assim, quando a Alemanha perdeu a guerra tanto como os turcos, os Aliados vitoriosos decidiram dividir ambos os impérios alemão e turco.
Os territórios turcos, o chamado Império Otomano, continha a antiga terra natal do povo judeu - uma área que os romanos tinham denominado "Palestina" depois da última revolta judaica em 132-135 AD.
Em 1917, a Palestina incluía todos os territórios da moderna Israel e Jordânia. No esquema que os Aliados preparavam para dividir os territórios alemães e turcos, à Grã-Bretanha foi atribuída a Palestina, e isso é o que levou a Declaração de Balfour. Nesse documento, Lord Balfour, o Secretário de Relações Exteriores britânico, declarou que era a intenção do governo britânico estabelecer na Palestina "um lar nacional para o povo judeu".
O líder evangélico mais proeminente na Inglaterra, na época, era FB Meyer. Ele reconheceu imediatamente o significado profético da Declaração, pois ele estava bem ciente de que a profecia registrada nas Escrituras de que o povo judeu seria reunido à sua terra natal, onde havia estar antes do retorno do Messias (Isaías 11:11-12).
Meyer mandou uma carta para os líderes evangélicos da Inglaterra, pedindo-lhes para se reunir em Londres em dezembro para discutirem as implicações proféticas da Declaração de Balfour. Nessa carta, ele afirmou: "Os sinais apontam na direção do fim do tempo dos gentios... assim, a partir deste fato, a volta de Jesus poderá ser esperada a qualquer momento."
Antes de ocorrer a reunião convocada por Meyer, outro evento importante aconteceu. Em 11 de dezembro de 1917 o general Edmund Allenby libertou a cidade de Jerusalém, de 400 anos de governo turco.
Não há dúvida de que esses eventos em 1917 marcaram o início do fim dos tempos, pois levaram ao evento público com visibilidade global do retorno do povo judeu à sua pátria. e ao restabelecimento de seu Estado.

Desde 1917

Desde o tempo da Declaração de Balfour, temos assistido ao longo do século 20 o aparecimento de sinal após sinal, apontando para cumprimento profético do breve retorno do Senhor. Hoje temos diante de nós tantos destes sinais, hoje, que, de fato, alguém teria que ser um cristão biblicamente analfabeto ou espiritualmente cego, para não perceber que estamos vivendo em tempo específico profético em amplo cumprimento.
Eu, pessoalmente, tenho pesquisado na Bíblia por anos, em um esforço para identificar todos os sinais, e não tem sido uma tarefa fácil organizar todos eles. Isso porque existem muitos deles, tanto no Antigo e Novo Testamento.
Descobri que a melhor maneira de lidar com eles é classifica-los por categorias, e em fazer isso, eu optei por criar seis categorias de sinais do tempo do fim.

1) Os Sinais da Criação

"... E haverá grandes terremotos, e em vários lugares pragas e fomes, e haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu." (Lucas 21:11)

Esta categoria de sinais sempre foi a menos respeitada, mesmo entre os crentes. A simples menção de algum fenômeno natural geralmente evoca um sorriso acompanhado pelas palavras, "Vamos lá, o que mais há de novo? Sempre houve terremotos e tornados e furacões." Mas aqueles que têm essa atitude esquecem que Jesus disse que os sinais seriam como "dores de parto" (Mateus 24:8). Isso significa que eles vão aumentar em frequência e intensidade quanto mais nos aproximamos do retorno do Senhor. Em outras palavras, serão cada vez mais frequentes as catástrofes naturais e também mais intensas.
E é exatamente isso o que vem acontecendo. Por exemplo, entre outubro de 1991 e novembro de 2004 - um período de 13 anos -, os Estados Unidos experimentaram:

• 9 das 10 maiores desastres naturais da história segundo impacto às seguradoras.
• 9 das 10 maiores desastres classificados por custos da FEMA.
• 5 de seus furacões mais caros da história.
• 3 dos seus 4 maiores furacões da história.

2) Os Sinais da Sociedade

"Saibam isto, que nos últimos dias sobre virão tempos difíceis. Pois os homens serão amantes de si mesmo, amantes do dinheiro, prepotentes, arrogantes, maldizentes, desobedientes aos pais, ingratos, irreconciliáveis, caluniadores, sem autodomínio, brutais, traiçoeiros, irresponsáveis, vaidosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus ... " (2 Timóteo 3:1-4)

Esta passagem soa como um noticiário típico de hoje nos jornais noturnos da TV! Observe as três coisas que ele diz que as pessoas vão adorar no fim dos tempos: Eu, dinheiro e prazeres.
O amor de si mesmo é o humanismo - a crença de que o homem pode realizar qualquer coisa por conta própria. O amor ao dinheiro é materialismo. Quando Humanismo é a sua religião, seu deus será sempre o dinheiro. O amor do prazer é o terceiro amor que é mencionado. Este é o hedonismo, o estilo de vida que é sempre produzido pelo humanismo e materialismo.
"Mas Deus não se deixa escarnecer" (Gálatas 6:7). Ele, portanto, sabe que, quando as pessoas escolhem humanismo, materialismo, hedonismo e, a recompensa é sempre Niilismo - que é uma palavra chique e filosófica para desespero.
Preciso gastar muito tempo para demonstrar que o nosso mundo está chafurdando em desespero hoje? Nós vivemos em uma sociedade atormentada por aborto, homossexualismo, violência doméstica, abuso sexual infantil, blasfêmia, pornografia, alcoolismo, abuso de drogas e jogos de azar.
Como os dias dos juízes no Antigo Testamento, as pessoas estão fazendo o que é certo aos seus próprios olhos, e o resultado é que as pessoas estão chamando o mal de bem, e o bem de mal (Isaías 5:20).

3) Os Sinais Espirituais

Há mais sinais nesta categoria que qualquer outro. Muitos são maus em sua natureza, mas também há alguns muito positivos. Quanto aos sinais negativos, uma passagem típica é a seguinte encontrada em 2 Timóteo 4:3-4 :
"O tempo virá quando eles [os cristãos professos] não suportarão a sã doutrina, mas querendo fazerem cócegas nos ouvidos, amontoarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e desviarão os ouvidos da verdade e vontade voltando às fábulas. "
Alguns dos sinais negativos espirituais que são especificamente proféticos incluem os seguintes: falsos cristos, grupos de culto, heresias, apostasia, ceticismo, engano, ocultismo, e perseguição.
O que Jesus mencionou mais frequentemente foi o surgimento de falsos cristos e seus grupos de culto ou seitas (Mateus 24:5, 11, 24). E, em cumprimento dessas profecias, temos experimentado uma explosão de cultos desde 1850.
Mas, graças a Deus, somos informados de que haverá alguns sinais muito positivos espirituais no fim dos tempos.
O mais importante que está profetizado em muitos lugares, é um grande derramamento do Espírito Santo (Joel 2:28-29).
Esse derramamento começou no início do século 20, e provou ser uma das maiores surpresas espirituais - e bênçãos - do século. Veja você, quando o século passado começou, o ponto de vista predominante entre católicos e protestantes sobre o Espírito Santo era o “Sensacionalismo”. Esse ponto de vista dizia que os dons do Espírito cessaram quando o último Apóstolo morreu. Com efeito, a crença era de que o Espírito Santo tinha se "aposentado" no primeiro século.
O século 20 mal tinha começado começou quando um reavivamento do Espírito Santo começou em uma pequena escola bíblica em Topeka, Kansas, em 1901. Três anos mais tarde, um reavivamento do Espírito Santo semelhante varreu País de Gales e começou a se espalhar em todo o mundo. Então, em 1906, o Espírito desceu com grande poder em um pregador negro e humilde em Los Angeles chamado William J. Seymour. O Reavivamento da Rua Azuza, como passou a ser chamado, continuou por quatro anos e deu origem ao Movimento Pentecostal.
A Bíblia profetiza dois grandes derramamentos do Espírito e simbolicamente, os ilustra como as "chuvas temporã e serôdia" (Joel 2:23), com base nas duas estações chuvosas de Israel. A primeira chuva ocorreu no dia de Pentecostes no primeiro século, quando a Igreja foi estabelecida. A última chuva foi profetizada para ocorrer após o povo judeu ter sido restabelecido em sua terra natal (Joel 2:18-26).
A última chuva começou com o Movimento Pentecostal, assim como Deus começou a voltou a reunir os judeus à sua pátria, sob a liderança visionária de Theodore Herzl. Mas a chuva não se tornou uma chuva até depois do restabelecimento do Estado de Israel em maio de 1948, assim como profetizado por Joel.
Primeiro veio a unção do ministério de Billy Graham, em 1949, seguido pelo Movimento Carismático da década de 1960. Hoje, a maioria do cristianismo, seja Pentecostal, Carismático, ou tradicional, reconhece plenamente que o ministério do Espírito Santo está vivo e bem ativo, pois o Espírito age na liderança dos cultos, vemos a manutenção da validade dos dons espirituais, a realidade da guerra espiritual, e a importância de uma vida cheia do Espírito para ganhar a guerra.
Além da redescoberta do Espírito Santo, há outras profecias positivas espirituais sendo cumprida hoje - como a pregação do Evangelho em todo o mundo (Mateus 24:14), o ressurgimento da adoração na figura profética do tabernáculo de Davi (Amós 9:11) e o surgimento de Judaísmo Messiânico (Romanos 9:27).
Outro sinal positivo é a notável compreensão da profecia bíblica. Veja você, os profetas hebreus muitas vezes não compreendiam as profecias do tempo do fim que o Senhor deu a eles. Um bom exemplo pode ser encontrado em Daniel 12:8-9 , onde o profeta se queixa ao Senhor que ele não entendia as profecias que lhe foram confiados. A resposta do Senhor foi: "Não se preocupe com isso. Basta escrever as profecias. Elas foram selados até o fim dos tempos."
Em outras palavras, a Bíblia ensina que muitas das profecias do tempo do fim não serão compreendidas até o momento para que sejam cumpridas. E é exatamente isso o que vem acontecendo nos últimos 100 anos. Desenvolvimentos históricos e invenções científicas estão agora fazendo parte do conteúdo para nós compreendermos as profecias do fim dos tempos, como nunca foram entendidas antes.
Veja Israel, por exemplo. Todas as profecias do tempo final giram em torno da nação de Israel. Mas como poderiam essas profecias serem entendidas enquanto Israel não existia e não havia perspectiva de que o país voltaria a existir novamente?
Esta é a razão pela qual o livro de Hal Lindsey, A Agonia do Grande Planeta Terra , tornou-se best-seller como um fenômeno na década de 1970. Pela primeira vez, ele explicou os eventos profetizados no livro de Apocalipse em termos naturais, para que as pessoas pudessem entender facilmente.

4) Os Sinais da Política Mundial

"E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras ... Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino ..." (Mateus 24:6-7)

Eu ensinei a política internacional durante 20 anos antes de entrar no ministério em tempo integral, por isso esta é uma área que é particularmente fascinante para mim.
A Bíblia profetiza uma configuração de um tempo muito específico do fim da política mundial. Israel é retratado como sendo restabelecida (Ezequiel 37:21-22) e cercado por vizinhos hostis, como a declarada intenção árabe de sua destruição (Ezequiel 35:1 - 36:7). Esta naturalmente tem sido a situação no Oriente Médio desde a Declaração de Independência de Israel, em maio de 1948.
Daniel profetizou que o Império Romano seria revivido (Daniel 2:36-41), algo que muitos homens - como Carlos Magno, Napoleão e Hitler - tentaram fazer através da força. Mas a profecia teve de esperar o tempo de Deus para o seu cumprimento, e veio após a Segunda Guerra Mundial, com a formação do Mercado Comum Europeu que, desde então se transformou em uma superpotência chamada União Europeia.
A Bíblia mostra uma grande potência localizada na terra de Magog nas "partes remotas do norte." Esta nação seria uma ameaça a Israel no fim dos tempos para, finalmente, levar a uma invasão de Israel, juntamente com aliados especificados, todos os quais são modernos estados muçulmanos (Ezequiel 38:1 - 39:16). A Rússia, com todas as suas repúblicas muçulmanas e seus aliados muçulmanos se encaixa plenamente nessa descrição precisa.
Todas as nações do mundo estão profetizadas a se unirem contra Israel no fim dos tempos, pela questão do controle de Jerusalém (Zc 12:2-3.) - uma profecia que já está sendo cumprida hoje.
A magnitude das guerras no século 20 é outro cumprimento da profecia do fim dos tempos relacionado com a política mundial. O século 20 foi um século de guerras sem precedentes. Como dores de parto, a frequência e a intensidade das guerras aumentaram exponencialmente. Estima-se agora que mais pessoas morreram em guerras durante o século 20 do que em todas as guerras anteriores ao longo de toda a história humana conhecida.

5) Os Sinais da Tecnologia

"Homens desmaiando de medo pela expectativa das coisas que sobre-virão ao mundo, pois os poderes dos céus serão abalados." (Lucas 21:26)

O desenvolvimento de armas nucleares parece ser precedido por essa profecia em Lucas 21 que fala de pessoas "desmaiando de medo" devido aos "poderes dos céus sendo abalados." A carnificina incrível dos prevista na abertura dos selos e trombetas retratados nos capítulos 6 e 8 no livro de Apocalipse indicam que o Anticristo vai conquistar o mundo com o uso de armas nucleares. Somos informados de que um terço da Terra será queimada e que a metade da humanidade será morta. Outra evidência de que este é um holocausto nuclear é encontrada em Apocalipse 16, onde nos é dito que no final da Tribulação os sobreviventes serão cobertos de feridas que não cicatrizam (Apocalipse 16:11).
Como disse anteriormente, existem profecias finais que simplesmente não puderam ser entendidas antes do surgimento dos modernos desenvolvimentos tecnológicos. Considere a profecia de Apocalipse 11 sobre as duas testemunhas que irão chamar o mundo ao arrependimento durante a primeira metade da Tribulação. Quando eles forem mortos pelo Anticristo, somos informados de que seus corpos jazem nas ruas de Jerusalém por três dias e meio, e todo o mundo vai olhar para eles (Apocalipse 11:09). Como alguém poderia entender tal profecia antes do desenvolvimento da televisão por satélite em 1960?
Da mesma forma, como poderia o controle Anticristo toda compra e venda de todo o mundo (Apocalipse 13), sem o auxílio da informática? Como poderá o Falso Profeta criar a ilusão de dar vida a uma estátua (Apocalipse 13) sem a tecnologia de hologramas, realidade virtual e robótica? Como poderia um exército de 200 milhões de sair do Extremo Oriente (Apocalipse 9), antes da explosão populacional que foi produzida pela tecnologia médica moderna? Como poderia o Evangelho seja proclamado a todo o mundo (Mateus 24), antes da invenção do cinema, rádio, televisão e Internet? A lista vai crescendo mais e mais.

6) Os Sinais de Israel

"E será naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos;. Todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e todas as nações da terra serão reunidas contra ele." (Zacarias 12:3)

Os sinais que se relacionam com Israel são os mais importantes de todos, porque os judeus são o relógio profético de Deus. O que quero dizer com isto é que as Escrituras, muitas vezes, amarram um evento profetizado futuro com algo que vai acontecer com os judeus. Dizem-nos para observar os judeus, e quando o evento profetizado a respeito deles ocorrer, podemos ter certeza de que o outro evento profetizado também ocorrerá.
Um exemplo pode ser encontrado em Lucas 21:24, quando Jesus profetizou que os judeus seriam dispersos de Jerusalém e levados cativos entre as nações. Mas, então, Ele acrescentou que um dia eles voltariam para voltar a ocupar Jerusalém, e quando isso acontecesse, seriam desencadeados os eventos do tempo do fim que precederiam a sua volta.
Há muitas profecias sobre os judeus no fim dos tempos, muitos dos quais começaram a ser cumpridas no século 20, mas há quatro mais importantes. O primeiro é o seu reagrupamento de todo o mundo  (Isaías 11:11-12). Em 1900 havia apenas 40.000 judeus na Palestina. Até o final da Segunda Guerra Mundial, esse número subiu para 800.000. Hoje, existem mais de 5,7 milhões de pessoas que vêm de todo o mundo. Muito em breve, haverá tantos judeus em Israel como morreram no Holocausto. O profeta Jeremias diz duas vezes que quando a história for concluída, o povo judeu vai olhar para trás e concluir que o seu reagrupamento de todo o mundo foi um milagre maior do que sua libertação do cativeiro egípcio (Jeremias 16:14-15 e 23:7-8). Estamos realmente vivendo em épocas memoráveis!
A segunda profecia chave sobre os judeus é uma consequência natural de sua reunificação. É o restabelecimento de seu Estado, que ocorreu em 14 de maio de 1948 (Isaías 66:7-8). A terceira profecia chave é a reocupação de Jerusalém, que ocorreu em 7 de junho de 1967, durante a milagrosa Guerra dos Seis Dias (Zacarias 8:4-8).
A quarta profecia chave é aquela cujo cumprimento estamos testemunhando hoje - a “refocalização” da política mundial sobre a nação de Israel (Zacarias 12:2-3). Todas as nações do mundo, incluindo os Estados Unidos, estão vindo contra Israel por causa da questão do controle da capital do país - a cidade de Jerusalém. O Vaticano quer colocar a cidade sob seu controle. As Nações Unidas querem que ela seja internacionalizada. A União Europeia está exigindo que seja dividida entre os árabes e os judeus. Os árabes querem tudo.

Resumo

E assim você tem aqui seis categorias diferentes de sinais, cada categoria contundo muitas profecias sobre o fim dos tempos, todas as quais estão sendo cumpridas diante de nossos olhos.
Deixe-me concluir listando 50 dessas profecias.

1) Aumento da instabilidade da natureza.
(Mateus 24:7 e Lucas 21:11)

2) O aumentando da ilegalidade e da violência.
 ( Mateus 24:12 )

3) A imoralidade crescente.
 ( Mateus 24:37 )

4) O materialismo crescente.
(2 Timóteo 3:2)

5) O Aumento do Hedonismo.
(2 Timóteo 3:4)

6) A crescente influência do Humanismo.
(2 Timóteo 3:2 )

7) Entretenimento depravado.
 ( 2 Timóteo 3:4 )

8) Chamando o mal de bem e o bem de mal.
(2 Timóteo 3:3 e Isaías 5:20)

9) O aumento do uso de drogas.
(2 Timóteo 3:3)

10) O aumento das blasfêmias.
(2 Timóteo 3:2)

11) O Aumento do paganismo.
(2 Timóteo 3:1-4)

12) O aumento do desespero.
(2 Timóteo 3:1)

13) Os sinais nos céus.
(Lucas 21:11, 25)

14) O aumento do conhecimento.
(Daniel 12:4)

15) O aumento das viagens.
(Daniel 12:4)

16) A explosão de cultos e seitas.
(Mateus 24:11)

17) A proliferação de falsos cristos.
(Mateus 24:5)

18) O aumento da apostasia na Igreja.
(2 Timóteo 4:3-5)

19) O aumento de ataques a Jesus.
(Romanos 1:18-19)

20) O aumento de ataques contra a Bíblia.
(Romanos 1:18-19)

21) O aumento da perseguição dos cristãos.
(Mateus 24:9)

22) O aumento do ocultismo.
(1 Timóteo 4:1)

23) As guerras e rumores de guerras.
(Mateus 24:6)

24) As armas de destruição em massa.
(Lucas 21:26)

25) O aumento da fome.
(Lucas 21:11)

26) O aumento das pestes.
(Lucas 21:11 )

27) A tecnologia dos computadores.
(Apocalipse 13:7)

28) A televisão.
(Apocalipse 11:8-9)

29) A tecnologia de satélites.
(Apocalipse 11:8-9)

30) A realidade virtual.
(Apocalipse 13:14-15)

31) A unificação da Europa.
(Daniel 2 e 7)

32) As potências militares do Extremo Oriente.
(Apocalipse 09:16 e 16:12)

33) O movimento global em direção a um governo mundial.
(Daniel 7:23-26)

34) O reagrupamento dos judeus.
(Isaías 11:10-12)

35) O restabelecimento de Israel.
(Isaías 66:7-8)

36) A recuperação da terra de Israel.
(Ezequiel 36:34-35 )

37) O reavivamento do hebraico bíblico.
(Sofonias 3:9 ; Jeremias 31:23)

38) A reocupação de Jerusalém.
(Lucas 21:24)

39) O ressurgimento do exército de Israel.
(Zacarias 12:6)

40) O "Re-foco" da política mundial em Israel.
(Zacarias 12:3)

41) A ameaça russa a Israel.
(Ezequiel 38 e 39)

42) A ameaça árabe a Israel.
(Ezequiel 35 e 36)

43) A negação da Segunda Vinda de Jesus.
(2 Pedro 3:3-4)

44) A negação da criação de todas as coisas por Deus.
(Romanos 1:18-22)

45) O derramamento do Espírito Santo.
(Joel 2:28-29)

46) A tradução da Bíblia em várias línguas.
(Mateus 24:14)

47) A pregação Mundial do Evangelho.
(Mateus 24:14)

48) O renascimento do judaísmo messiânico.
(Romanos 9:27)

49) O renascimento de adoração, do tabernáculo de Davi.
(Amós 9:11)

50) O entendimento da profecia bíblica.
(Daniel 12:8-9)

Esta lista poderia ainda ser expandida, mas os 50 exemplos acima devem ser suficientes para mostrar que estamos vivendo no tempo da volta do Senhor.
A Bíblia ensina claramente que Deus nunca derrama Sua ira sem aviso pois Ele é um Deus justo e amoroso, que não deseja que ninguém pereça (2 Pedro 3:9). É por isso que Ele tem proporcionado muitos sinais para nos alertarem quanto ao fato de que estamos vivendo no limiar da Tribulação.

A Mensagem

A mensagem de fundo dos sinais é que estamos vivendo num tempo "prolongado". E a questão crucial para todo o ser humano é "Você está pronto?" Você está pronto para o retorno de Jesus?
Ele virá para você como sua Bendita Esperança ou o seu Santo Terror?
Vai ser um ou outro, pois Deus está determinado a lidar com o pecado, e Ele faz isso seja com Sua graça ou Sua Ira (João 3:36).
Se você colocar a sua fé em Jesus como seu Senhor e Salvador, então você está sob a graça de Deus. Seus pecados foram perdoados e esquecidos, e você pode olhar para a frente com confiança, para aquele Dia glorioso, quando Jesus aparecerá nos céus.
Mas se você nunca recebeu Jesus como seu Senhor e Salvador, você está sob a Ira de Deus, e você não tem nada de esperança ao olhar para frente, exceto o terror da Sua Ira.
A escolha é sua.
Eu, pessoalmente, não consigo entender por que alguém iria virar as costas para dom gratuito da graça de Deus através da fé em seu Filho. Eu coloquei minha fé em Jesus, e por isso sou capaz de olhar para a frente, aguardando o Seu retorno em breve com grande ansiedade e expectativa.
Tudo o que está dentro de mim grita, "Maranata! Vem depressa Senhor Jesus" (1 Coríntios 16:22).


Bem queridos amigos do Blog, aqui termina este especial artigo do Dr. Reagan.
Estudo Bíblico completo, bem fundamentado na Palavra, com insights do que está diante de nossos olhos, de todas as impressionantes mudanças que o nosso mundo tem passado nos últimos tempos...
Que apontam, claramente, para o cumprimento da Palavra Eterna e Poderosa de nosso Deus...
Eu poderia, no máximo, complementar os sinais nos céus, incluindo o aumento dos cometas, descoberta de novas ameaças sobre a terra, e, claro, incluiria minha visão polêmica do Planeta X... mas nada que contrarie o ensino do Dr. Reagan...
Muito pelo contrário...
Aliás, como ele, eu também digo Maranata! Vem Senhor Jesus...
Quanto a você, digo...
Tome uma posição ao lado de Jesus...
Urgentemente...
E também...

Veja os Sinais!

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